O câncer colorretal é uma das principais causas de morte por câncer no mundo. No Brasil, a doença ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes, o que torna fundamental a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Esse tipo de câncer se origina no cólon ou no reto, a partir de pólipos adenomatosos, que são pequenas lesões benignas no revestimento do intestino. Se não forem detectados e tratados, esses pólipos podem se transformar em câncer. A grande maioria dos tumores colorretais é classificada como adenocarcinoma. Ele começa em células que secretam o muco para lubrificar o interior do cólon e do reto.
Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de câncer colorretal, entre eles:
– Pessoas com mais de 50 anos;
– Histórico familiar de doenças como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC);
– Pré-existência de doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa e Doença de Crohn;
– Alimentação desequilibrada, com excesso de alimentos processados e falta de fibras;
– Sedentarismo;
– Obesidade;
– Consumo excessivo de álcool;
– Tabagismo.
É importante estar atento aos sinais, pois os sintomas do câncer colorretal podem ser sutis. Os principais são:
– Sangue nas fezes;
– Desconforto abdominal com gases ou cólicas,
– Mudanças nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação);
– Dor abdominal persistente;
– Perda de peso repentina;
– Sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação;
– Fadiga extrema.
Se você apresentar quaisquer desses sintomas, é fundamental buscar orientação médica.
O diagnóstico do câncer colorretal geralmente envolve uma combinação de exames, como colonoscopia (para visualizar o interior do cólon e obter pólipos ou tumores para biópsia), tomografia e ultrassonografias para verificar a extensão da doença.
Os tratamentos podem variar conforme o estágio da doença e incluem:
– Cirurgia para remover o tumor;
– Quimioterapia para destruir células cancerígenas ou inibir seu crescimento;
– Radioterapia para tratar câncer colorretal em estágio avançado, especialmente combinada com outras terapias.
Quando diagnosticado precocemente, o tratamento costuma ser bem-sucedido e, em grande parte dos casos, há cura.
A prevenção é a chave para reduzir o risco de câncer colorretal. A realização de exames periódicos, a adoção de uma dieta saudável e a prática regular de atividades físicas são as melhores maneiras de manter a saúde em dia.
O câncer colorretal é uma doença séria, mas a detecção precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente o prognóstico. Consulte sempre um médico especialista para orientações personalizadas. Conte comigo se precisar de ajuda!
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