DR. GUSTAVO RACHID Especialista em Cirurgia Digestiva

Como a robótica pode ajudar no tratamento de câncer de pâncreas

Doença de difícil detecção e com comportamento agressivo, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade. A boa notícia é que a robótica pode ajudar no tratamento, trazendo mais qualidade de vida aos pacientes.

 

Esse órgão é essencial para o sistema endocrinológico: além de produzir hormônios como insulina e glucagon, o pâncreas é responsável pela secreção do suco pancreático, que contém enzimas para digestão de gorduras.

 

No Brasil, o câncer de pâncreas é responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados, e por 5% do total de mortes causadas pela doença. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa anual de novos casos é de 10.980, sendo 5.290 homens e 5.690 mulheres. Quanto ao número de mortes, o último levantamento do Atlas de Mortalidade por Câncer aponta 11.974 óbitos no ano.

 

Benefícios da robótica no tratamento de câncer de pâncreas

 

A robótica desempenha um papel importante no tratamento da doença, melhorando a eficácia dos procedimentos médicos. A cirurgia robótica é uma opção cada vez mais acessível para a remoção de tumores pancreáticos.

 

Com essa tecnologia, os cirurgiões conseguem realizar um procedimento menos invasivo, preciso e seguro, algo fundamental no caso de doenças no pâncreas, que fica localizado em uma região de difícil acesso, próxima a órgãos vitais.

 

As técnicas robóticas garantem incisões menores e menos danos aos tecidos adjacentes. Confira outras vantagens:

 

– Melhor visualização: as plataformas robóticas são equipadas com câmeras de alta definição que fornecem uma visão 3D do campo cirúrgico. Com isso, os cirurgiões conseguem identificar e preservar estruturas críticas enquanto removem o tumor.

 

– Mais precisão: os braços robóticos oferecem controle preciso, permitindo que os cirurgiões realizem movimentos complexos com segurança.

 

– Monitoramento: robôs equipados com sensores podem ser usados para monitorar a recuperação dos pacientes no pós-operatório, proporcionando dados em tempo real.

 

– Treinamentos: a robótica pode ser utilizada em simulações para cirurgiões, aprimorando suas habilidades e preparando para casos complexos de câncer de pâncreas.

 

Fatores de risco do câncer de pâncreas

 

O risco de câncer de pâncreas aumento com a idade. Raro antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60. Condições como obesidade; diabetes tipo 2; tabagismo; consumo excessivo de álcool; baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras; condições genéticas ou hereditárias aumentam o risco de desenvolver a doença.

 

Sintomas do câncer de pâncreas

 

Como citado anteriormente, os diagnósticos costumam ocorrer em estágio avançado, pois o câncer de pâncreas em estágio inicial geralmente não apresenta sintomas claros.

 

Quando um crescimento cancerígeno bloqueia o ducto pancreático, as enzimas digestivas não são liberadas no intestino, então, desconfortos como indigestão e inchaço podem ser notados. Se o tumor bloquear o ducto biliar, ocorre um amarelecimento da pele (icterícia).

 

Outros sinais de alerta são:

 

Perda de apetite;

– Perda de peso inexplicável;

– Dor na parte superior do abdômen;

– Urina com tonalidade escura;

– Fadiga;

– Náusea ou vômito;

– Dores nas costas.

 

Prevenção do câncer de pâncreas

 

A melhor maneira de prevenir o câncer de pâncreas é adotar um estilo de vida saudável. Fumar é o maior fator de risco conhecido, responsável por 40% dos cânceres pancreáticos. Portanto, abandonar o cigarro é fundamental para reduzir o risco da doença.

 

Manter uma dieta balanceada, evitar a ingestão de álcool e de refrigerantes, e exercitar-se são medidas que também podem ajudar.

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