DR. GUSTAVO RACHID Especialista em Cirurgia Digestiva

O que é hérnia epigástrica?

A hérnia epigástrica é um tipo de hérnia que costuma surgir na região do abdômen, acima do umbigo, causada pelo enfraquecimento do músculo da parede abdominal, causado pela passagem de vasos sanguíneos.  Com isso, tecidos gordurosos e até parte do intestino podem sair por essa abertura, formando uma protuberância que pode ser visualizada por fora da barriga.

 

Apesar dessa fraqueza da parede abdominal poder se apresentar desde o nascimento, o surgimento da hérnia costuma ocorrer na idade adulta, decorrente do estilo de vida e hábitos do paciente. 

 

A SBH (Sociedade Brasileira de Hérnia) estima que as hérnias abdominais – como a epigástrica, inguinal, incisional e umbilical – atingem entre 20% e 25% da população adulta no país.

 

Segundo a entidade, a hérnia epigástrica representa aproximadamente 10% dos casos de hérnias abdominais, com maior ocorrência em homens de até 50 anos.

 

Saiba mais sobre essa doença a partir de agora.

 

Causas da hérnia epigástrica

 

Alguns fatores de risco costumam estar relacionados ao aparecimento da hérnia:

 

– Realização de atividades físicas intensas;

– Tosse persistente;

– Atividades de trabalho pesado;

– Doenças do colágeno;

Obesidade;

– Tabagismo;

– Hereditariedade;

– Uso constante de medicamentos como corticoides.

 

Sintomas da hérnia epigástrica

 

O principal sintoma é o surgimento de um caroço ou inchaço acima do umbigo. Dor e mal estar ao levantar algo pesado ou ao tossir também são sinais descritos por pacientes.

 

Sintomas como vômitos, prisão de ventre e diarreia são mais raros, e normalmente ocorrem em casos mais graves, quando parte do intestino sai da parede abdominal, causando obstrução.

 

A hérnia epigástrica pode ser diagnosticada durante o exame clínico, mas o médico também pode solicitar exames como o ultrassom abdominal ou a tomografia computadorizada para confirmar o quadro e verificar possíveis complicações.

 

Como tratar a hérnia epigástrica

 

A doença exige intervenção cirúrgica, que pode ser feita por diferentes métodos, a partir da avaliação criteriosa de um especialista.

 

Na cirurgia tradicional, aberta, é feita uma incisão na região para corrigir o extravasamento de tecidos e, logo após, suturar a abertura. O cirurgião também pode avaliar a utilização de uma tela para fortalecer a parede abdominal e evitar outra ocorrência de hérnia.

 

O procedimento por videolaparoscopia consiste em incisões de até 10 mm para acesso da câmera e instrumentos cirúrgicos, de forma menos invasiva.

 

E cada vez mais é adotada a cirurgia robótica, em alguns aspectos, similar à videolaparoscopia, mas com instrumentos acoplados a um robô, que é controlado pelo cirurgião em um painel, trazendo ainda mais precisão e segurança à cirurgia.

 

Os dados mais recentes divulgados pela SBH, referentes ao biênio 2021-2022, apontam que, somente no estado de São Paulo, foram realizadas 91 mil cirurgias de hérnia abdominal.

 

Quanto ao pós-operatório, na maior parte dos casos os pacientes retomam suas atividades entre duas e quatro semanas. Uma das orientações dos médicos é para os pacientes evitarem esforços que provoquem um aumento da pressão abdominal.

 

Quer saber mais sobre a saúde do aparelho digestivo? Fique de olho no conteúdo do meu blog.

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