As úlceras intestinais, também chamadas de úlceras pépticas, são feridas que se formam na mucosa do intestino delgado ou do estômago. Elas costumam causar desconforto e, se não tratadas de forma adequada, podem trazer complicações e quadros mais graves. Saiba a partir de agora quais os sintomas, causas, formas de prevenção e opções de tratamento.
Os sintomas de uma úlcera intestinal incluem condições como:
– Dor abdominal, com sensação de queimação na boca do estômago;
– Vômitos e náusea;
– Perda de peso e de apetite;
– Vômito ou fezes com presença de sangue;
– Indigestão e sensação de estômago cheio.
As úlceras podem ocorrer em qualquer idade, sendo mais comuns entre adultos de meia-idade. Em alguns casos, a gastrite (inflamação do estômago) se transforma em doença ulcerativa.
O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico do paciente e na observação e palpação abdominal. A realização de endoscopia digestiva alta, que permite a observação do órgão por meio de câmeras, é um exame importante para uma avaliação detalhada.
Durante a endoscopia, o médico pode realizar uma biópsia para verificar se a úlcera é cancerosa e para ajudar a identificar a presença de bactéria. O endoscópio também pode ser usado para estancar hemorragias e diminuir a tendência a hemorragias recorrentes causadas por úlceras.
As úlceras intestinais podem ser causadas por fatores variados. Os principais são:
– Alimentação deficiente;
– Infecção pela bactéria H. pylori;
– Uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides, como Aspirina e Ibuprofeno;
– Consumo excessivo de álcool e cigarro;
– Histórico familiar;
– Estresse.
Pacientes com úlceras causadas por H. pylori têm uma propensão até seis vezes maior de desenvolver câncer de estômago.
Para prevenir a doença, são recomendadas práticas saudáveis:
– Alimentação balanceada, com frutas, legumes, vegetais e fibras;
– Fazer exercícios físicos regularmente;
– Evitar o uso de anti-inflamatórios e outros medicamentos;
– Parar de fumar e controlar o consumo de álcool;
– Gerenciar o estresse.
Com a avaliação do médico, o paciente pode seguir algumas linhas de tratamento. Medicamentos que aliviam a produção de ácidos gástricos e antibióticos, caso a úlcera seja causada por H.pylori, são opções.
A neutralização ou redução do ácido gástrico promove a cicatrização de úlceras pépticas, independentemente da sua causa. Na maioria das pessoas, o tratamento é mantido por quatro a oito semanas. Se o tratamento da infecção por bactéria der certo, apenas 10% das pessoas terão úlcera péptica novamente.
Em casos mais graves, em que ocorrem complicações, como perfuração e obstrução, a úlcera pode ser tratada por meio de procedimentos cirúrgicos.
Quando houver suspeita de úlcera, é fundamental consultar um profissional qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, que possibilite mais qualidade de vida.
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